Minha história

Muitos médicos e médicas dizem que a medicina sempre foi um grande sonho, desde pequenos sonhavam e almejavam essa faculdade! Mas até os 18 anos esse não era o meu sonho. Eu queria ser engenheira e trabalhar na Indústria Química, porém o Universo me mostrou um outro caminho…

Meu ensino médio foi na EPSJV – Fiocruz, lá eu fiz o ensino regular e escolhi fazer técnico em análises clínicas, finalizando o 3° ano fui fazer estágio no INCA (hospital do câncer – RJ). Quando cheguei lá me apaixonei pelo contato com aqueles pacientes, é aí que a minha história com a medicina começa! Veio um desejo grande de cursar a tão famosa faculdade de Medicina, lá fui eu…

Fui aprovada na Universidade do Grande Rio, mais conhecida como UNIGRANRIO, entrei na faculdade com o objetivo de fazer residência em pediatria oncológica, mas o Universo, de novo, me mostrou outro caminho.

Ao longo da faculdade, que são 6 anos, abandonei a ideia inicial e me encantei pela cirurgia geral! Está decidido, vou fazer cirurgia, fiz estágio em emergência, acompanhei grandes cirurgiões no trauma do Hospital Estadual Getúlio Vargas. Na minha cabeça estava tudo decidido, é Cirurgia Geral que eu seguirei, eu pensei! Kkkkk ledo engano, disse o Universo!

No penúltimo ano, optei por fazer mais estágios na medicina e experienciar outras áreas como: a clínica médica, o CTI, fiz estágio no Hospital Daniel Lipp em Caxias e na clínica da família, pelo programa da prefeitura do RJ, fui para a Clínica da Família Mario Dias de Alencar.

No último ano da Faculdade eu me encontrei com o Thetahealing, que transformou a minha vida! Comecei a meditar todos os dias, buscar uma vida mais saudável e mais equilibrada. Comecei a me interessar pelas terapias holísticas no intuito de me equilibrar e tratar um distúrbio alimentar que me acompanha desde sempre. Percebi que os processos patológicos começam na mente e no campo energético do paciente, antes de se instalarem no corpo físico. O físico costuma ser o último estágio que a doença se manifesta! E isso acontece quando negligenciamos nosso emocional.

Fui fazer vários cursos nessa área (Reiki, Theta, Aroma, Auriculo, Barras de Access). Mais um giro de 180° graus e lá estava eu sem rumo outra vez. E agora, o que eu vou fazer de residência? Eu pensei, eu não cabia mais na caixa da cirurgia geral!
Respirei fundo e segui nas meditações, concluí a faculdade e fui trabalhar. Um mês depois optei por fazer Homeopatia Clássica, no Instituto Hahnemanianno do Brasil. Foi a melhor coisa que eu fiz. Fiquei encantada desde o primeiro dia, quando lá descobri que trabalhamos para equilibrar a Energia Vital do paciente. Isso nada mais é que trazer para ele a consciência que estava até então perdida ou dispersa.

Ao longo desse caminho o Universo me apresenta a Aromaterapia e a Medicina Ayurvédica. A primeira é o trabalho dos aromas atuando em questões físicas e emocionais, com a melhora de muitas questões de saúde e com isso eu fui me especializar o que acarretou em uma pós graduação.

A Medicina Ayurvédica, é o sistema de saúde milenar praticado na Índia há mais de 5 mil anos. É um sistema tão completo de abordagem que me despertou muito interesse e por isso também fui me especializar ainda mais. Cada dia que estudo a Ayurveda mais percebo que o caminho da cura está interligado. Não há cura apenas tomando medicação. A cura ela passa pela melhora na alimentação, no movimento do corpo que está estático, na melhora do sono, pensamentos, relacionamentos, emoções e na mente e no espírito.

Hoje o que eu percebo com a minha prática clínica é um grande desequilíbrio emocional que acarreta doenças físicas. E essa, muitas das vezes a medicina alopática não dá conta de tratar na raiz do problema. Ela acaba paliando a questão trazida pelo paciente, ou pior, suprimindo-o.

Meu objetivo é fazer da medicina um instrumento que auxilia ao restabelecimento da saúde do paciente ou, na melhor das hipóteses, que atue na prevenção das doenças físicas. Visando sempre o equilíbrio do binômio mais importante das nossas vidas, o corpo e a mente, que por diversas vezes a medicina alopática separa.